A vida de uma mulher pode sofrer várias mudanças com a chegada de um bebê, inclusive na parte sexual. Durante a gravidez e o parto, o corpo passa por transformações marcantes que podem influenciar a percepção da mulher sobre sua sexualidade e sensualidade. Aqui contradizemos os tabus e te explicamos porque a prática da masturbação após o parto, e por toda a vida, pode ser uma maneira significativa de auxiliar a mulher a fortalecer a conexão com seu corpo, sua autoestima, e com o prazer sexual.
A sexualidade é um aspecto fundamental da nossa humanidade, sendo inclusive reconhecida como direito pela OMS (https://www.paho.org/pt/topicos/saude-sexual-e-reprodutiva) , e isso não muda quando nos tornamos mães. Embora possa haver desafios logísticos e emocionais para equilibrar a maternidade com a vida sexual, é crucial reconhecer que o desejo e a busca pelo prazer são naturais e saudáveis.
Muitas mulheres enfrentam o estigma e a pressão social de que a maternidade e a sexualidade se excluem, já que figuras maternas são facilmente associadas a figuras de Santas (que seriam então, virgens… sim, não faz sentido algum). É importantíssimo desafiar essa narrativa e afirmar que mulheres mães seguem sendo mulheres desejantes e potentes.
A masturbação não apenas oferece momentos de prazer e relaxamento, mas também pode ser uma oportunidade para reconectar-se consigo mesma, além de aliviar o estresse cotidiano. Mesmo enquanto cuidamos de filhos com dedicação e amor, é fundamental reservar tempo para cuidar de nós mesmas, incluindo o lado sensual e erótico. Esses momentos não são egoístas, mas sim um investimento em sua saúde mental e sexual. Sentir-se bem consigo mesma e reconectar-se com sua sensualidade pode até mesmo contribuir para uma maternidade mais equilibrada e feliz.
“Estou tão exausta que nem consigo pensar em me masturbar”
Está tudo bem! Isso também não precisa ser mais uma obrigação. É super normal que haja uma flutuação na sua libido tanto durante a gravidez, quanto no pós parto. São muitas as emoções (e hormônios) nessa nova rotina, e manter uma vida sexual ativa (consigo mesmo e com sua parceria) não deve ser mais uma obrigação. A dica nesse caso é de buscar ter ao menos um momento de autocuidado e auto prazer por dia, seja um banho com calma e atenção, uma leitura em algum livro que te interesse, ou mesmo 5 minutos para respirar, e relaxar no sofá.
A terapeuta sexual, e mãe do Valentino e da Celina, Barbara Bastos coloca: “Nos primeiros meses pode parecer que a sua liberdade está perdida, mas isso vai passar. Não tem como apressarmos as coisas. Na minha primeira gestação entrei em um puerpério muito pesado, pensava que não sairia disso nunca, mas passou. Existe um tempo em que você não vai conseguir fazer tudo que você quer, e estará com outros focos e demandas, mas é importante ficar atenta para, quando chegar a sua hora, resgatar seus momentos de autocuidado e intimidade.”
Tive o parto e estou cheia de tesão! E agora?
Caso voce esteja no puerpério, até 60 dias pós parto, e queira se masturbar, a importância é lembrar que a mastrubacão deve ser apenas na área externa da sua vulva nesse momento (glande do clitóris, e lábios, evitando vagina; assim como é recomendado evitar o sexo com penetração.
É hora de desfazer os tabus e os preconceitos em torno da sexualidade materna. Celebrar a maternidade não significa renunciar à sua sexualidade; pelo contrário, é sobre abraçar todas as facetas da nossa feminilidade de forma autêntica e sem culpa.
Cada mulher é única e merece sentir-se livre para viver uma vida plena e satisfatória, incluindo momentos de prazer íntimo, independentemente de ser mãe ou não. Que tal então presentear a si mesma ou a sua mãe com um kit para o autoprazer? Essa é a nossa dica do momento! (https://www.innwellness.com.br/produtos/kit-dia-das-maes-experiencia-completa/)
A maternidade te transforma, mas não te limita. É seu direito honrar sua sexualidade e sua necessidade de prazer, mostrando que podemos ser mães amorosas e mulheres sexualmente realizadas ao mesmo tempo.